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Eri Sarmet

Eri Sarmet

Roteiro, Direção

Niterói, RJ | São Paulo, SP

Narrativas que tematizam corpo, tempo, identidade, memória, história, comunidade, juventude, velhice, diversidade sexual e de gênero, diversidade cultural e étnico-racial
Público Adulto e Jovem Adulto

Ficção, Documentário, Drama, Dramédia, Horror, Melodrama, Erotismo, Ficção Científica, Histórico, Suspense, Policial, True Crime

CINEMA
Escreveu, dirigiu e produziu três curtas: “Vollúpya” (2024), o mais recente, é um doc/fic que conta a história de uma boate “GLS” homônima nos anos 90. O curta teve sua estreia no 48º Frameline em junho de 2024 e já recebeu 10 prêmios, entre eles o Prêmio da Crítica no 31º Festival de Cinema de Vitória e Menção Honrosa de Melhor Documentário LGBTQIA+ no Festival do Rio. Antes dele, a ficção “Uma paciência selvagem me trouxe até aqui” (2021), um encontro entre diferentes gerações de lésbicas estrelado por Zélia Duncan e Bruna Linzmeyer foi exibido em mais de 100 festivais e ganhou 22 prêmios, incluindo o Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance 2022. Exibido na 35º Bienal de Arte de São Paulo na instalação Sauna Lésbica, foi licenciado para streamings como Criterion Channel, Mubi e Globoplay.
Seu curta de estreia, “Latifúndio” (2017), é um filme experimental que relaciona corpo, sexo e território. Vencedor de dois prêmios, foi exibido em mais de 40 festivais e mostras.
Sócio fundador da produtora Excesso Filmes, é roteirista e produtor do curta “Se eu tô aqui é por mistério” (Clari Ribeiro, 2024), mistura de bruxaria, giallo e ficção científica que estreou no Festival Internacional de Cinema de Roterdã e foi exibido em Tiradentes, Olhar de Cinema, Mix Brasil, Kinoforum e premiado em festivais como MIX:CPH, Frameline, Vitória e Madrid International LGBTI+ Film Festival.
Trabalha como roteirista e pesquisador desde 2016, e como consultor de roteiro desde 2022.
Atuou no roteiro (criação de personagens e universo) do curta de drama “Amarela” (André H. Saito, 2024) que estreou na mostra competitiva do Festival de Cannes. O curta é baseado no roteiro do longa-metragem de drama “Crisântemo Amarelo” (André H. Saito, em captação), do qual foi autor do argumento, roteirista e pesquisador. Com produção da MyMama, o projeto ganhou o Production Award no Torino Feature Lab 2024, foi semifinalista do Concurso de Roteiros do FRAPA 2021 e participou de laboratórios como TIFF Filmmakers Lab, FAM Production Lab e Berlinale Talents BsAs.
Foi pesquisador e assistente de roteiro do premiado longa “Medusa” (Anita Rocha da Silveira, 2021), ficção de terror/fantasia produzida pela Bananeira Filmes/MyMama que estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Também foi pesquisador de “Fédro” (Marcelo Sebá, 2021), longa documentário produzido pela RT Features.
Foi roteirista de “Para Nós Mesmas” (Lívia Perez, em pré-produção/Doctela), longa documentário selecionado no 4º Histórias Que Ficam.
Atuou como consultor de roteiro nos curtas “Ferro's Bar” (2022), “Em Silêncio” (André H. Saito e César Nery, em pós-produção) e “O mundo pode ser um alojamento aleijado" (Victor di Marco, em pré-produção), e nos longas “M de Mães” (Lívia Perez, 2023), “Eu gostaria de ver suas fotos privadas” (Marcelo Grabowsky, em pré-produção), e em longa-metragem de ficção atualmente em desenvolvimento para produtora de São Paulo.

SÉRIES
Foi roteirista da série “Transviar” (EBC, 2020), primeira série de ficção brasileira com protagonismo transmasculino, drama familiar criado e dirigido por Elen Linth (Eparrêi Filmes/AM).
Roteirista de “Contatos”, série de ficção de horror/policial criada por Alvaro Furloni desenvolvida para a Amazon Studios com produção da Wise Entertainment, e de “O Último Ano”, série de ficção/ horror adolescente criada por Anita Rocha da Silveira desenvolvida no núcleo criativo da Matizar Filmes, sob liderança de Lucas Paraizo.
Foi roteirista de “Motor”, série de ficção dramática juvenil criada por Estevão Meneguzzo e André Félix, desenvolvida no núcleo criativo da Cajamanga, 2016.

PRÊMIOS
Já ganhou 42 prêmios com seus curtas, exibidos em mais de 150 festivais internacionais e nacionais como Sundance, Rotterdam, Frameline, Havana, Edinburgh, BFI Flare, Kerala, New Orleans Film Festival, Tiradentes, Festival do Rio, Olhar de Cinema, Kinoforum e Vitória. Seu curta "Uma paciência selvagem me trouxe até aqui" foi finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e conquistou uma menção honrosa no Iris Prize 2022, o “Oscar” do cinema LGBTQIA+.
Em 2022, foi finalista do “Prêmio ABRAÇO - Excelência em Roteiro” no 6º Prêmio ABRA. No ano seguinte, foi indicado pelo Festival de Sundance para concorrer à bolsa Gold Academy Fellowship for Women, da Academy of Motion Pictures of Arts and Sciences (Oscars).
Em 2023, foi homenageado e premiado por sua contribuição artística e intelectual ao campo da pornografia feminista pelo PorYes - Feminist Porn Awards, realizado em Berlim.

OUTROS
Pesquisou pornografia, gênero e sexualidade por mais de 10 anos, tendo escrito dissertação de mestrado premiada e artigos
sobre o tema. É referência no campo do pós-pornô no Brasil.
Em 2016 fundou o cineclube Quase Catálogo, em Niterói/RJ, voltado para a exibição de filmes dirigidos por mulheres e pessoas trans, onde fez curadoria e produção de 2016 a 2020.
Publicou artigos e capítulos de livros sobre história das mulheres no cinema, cinema queer e feminismo, sendo co-autor do livro "Explosão Feminista" (Heloísa Buarque de Hollanda, 2018), vencedor do Prêmio Cesgranrio de Literatura, e do livro "Feminino Plural: Mulheres no Cinema Brasileiro" (2017), finalista do Prêmio Jabuti, entre outros.
Atuou como curador para diversos festivais e mostras de cinema como Hamburg Queer Intl’ Film Festival, London Porn Film Festival e Pornfilmfestival Berlin (2018), Exxxcentrico (2019), San Francisco Porn Film Festival(2020), Mostra Que Desejo (2023). Foi júri nos festivais Mix Brasil (2023), Pornfilmfestival Berlin e Hamburg Queer International Film Festival (2018).
Desde 2024 é professor de Roteiro e Dramaturgia na Pós-graduação em Formação de Escritor da PUC-Rio.
Foi professor do Laboratório de Pesquisa em Audiovisual “Escreva uma Bomba”, do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ/CE) no 2º semestre de 2023. Também em 2023 foi tutor de Direção/Roteiro na 2ª Clínica de Projetos de Curta-Metragem no III transforME - Mercado Cinema LGBT+.
Já deu diversas palestras sobre cinema, escrita e sexualidade em instituiçòes e eventos como MASP, Casa Guilherme de Almeida, Caixa Cultural, SESC, FRAPA, ROTA, Mostra 100 Anos de Pasolini, além de ter sido professor da disciplina Mídia e Pornografia (UFF, 2014) e do curso online “Figurações Lésbicas no Cinema” (2021).

FORMAÇÃO
Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP, sua pesquisa sobre escrita da sensação em roteiros cinematográficos teve financiamento FAPESP (2019-2024). Em 2023, fez doutorado sanduíche na NYU Tisch School of the Arts, com pesquisa em acervos de roteiro em Los Angeles.
É graduado em Estudos de Mídia e mestre em Cinema e Audiovisual pela UFF, além de ter cursado 4 anos de Rádio e TV na UFRJ.
Na área de roteiro, fez a Formação de Roteiristas da Roteiraria (2016-2017) com José Carvalho e Barbara Harrigton, o curso “TV Writing Intensive - TV Series Development” (2016) com Joe Cacaci (EUA) no Columbia Global Centers, além dos cursos “Séries de TV – Criação e Projeto” (2015) com David França Mendes, “Estrutura Narrativas Para Longas-Metragens” (2020) com Alice NameBomtempo e Vitã Medeiros, entre outros. Participou do Laboratório de Projetos do Curta Cinema 2015, e do Laboratório Franco Brasileiro de Roteiros Varilux 2016.
Na direção, fez os cursos “A Direção de Atores no Audiovisual” com Marcelo Caetano (CineSesc, 2021), “Cenas Brasileiras - Criação e Direção Teatral” com Carmen Luz (Sesc Rio, 2021), “Decupagem: A Cena Cinematográfica” com Alziro Barbosa (Bucareste, 2021) e “Oficina de Direção” com Anita Rocha da Silveira (NPD, 2012).

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